sexta-feira, abril 15, 2011

Shitbox rally

O site do nosso time está no ar!  Doações são bem-vindas e vão para pesquisa e tratamento de câncer:

http://glitch.co/stinkeroos/

sexta-feira, agosto 20, 2010

Em Brugge

O caminho pra Brugge no nosso Renault fedorento foi rápido e emocionante; choveu torrencialmente por toda viagem de uma hora.  Brugge é pequenita, com a ajuda do GPS foi fácil achar o hotel mas tivemos que deixar o carro no estacionamento fora da cidade pois não queremos pagar 20 euros por dia de estacionamento.

A cidade está pipocada com amontoados de metal retorcido e nylon, sobra dos guarda-chuvas castigados pela água e vento.  O nosso pequeno, emprestado da sogra, dava sinais de fraqueza e, ao final do dia, acabou manco de uma perna.

Dia seguinte, munidos de novo guarda-chuva, passeamos um pouco mais pela cidade.  É ótima, cheia de coisas para ver e com muitas opções de bares e restaurantes, todos com os mesmos caríssimos menus - tenho certeza que existe um cartel para fixar os preços.

Destaque para um estabelecimento com mais de 700 cervejas expostas, todas à venda.  Provamos algumas disponíveis em barril e lamentamos a preguiça de carregar garrafas para casa.  Também caímos dentro da tradicional sopa de carne Belga com cerveja e batata frita, tudo tem batata frita.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Faux pas

O sábado em Lille foi demais.  Pegamos um dia ótimo, verão Francês, e nos perdemos pela cidade.  Literalmente.  Andamos por quase 2 horas "de volta ao hotel" até perceber que a gare para onde estávamos andando ficava na direção oposta do centro da cidade.  Quando finalmente acertamos o rumo a fome era negra e escolhemos um canto para almoçar/jantar - fiquei com inveja do prato da Debbie (hachis parmentier).

Domingo amanheceu chuvoso, relaxamos de toda a agitação do dia anterior e do Reino Unido, pegamos um cineminha (Inception, pas mal) e tomamos um Beaujolais Village (meio marrom, deveria ter ido com o Châteauneuf do Papa).

Na segunda caminhamos de volta até a gare Lille Europe para buscar nosso carro.  Eu ouvi o sujeito da Avis explicar pro cliente anterior aonde era o estacionamento, assim, quando chegou minha vez, respondi que já sabia onde era.  Buscamos a vaga de número 39 mas os números pulavam de 20 para 50; andamos por todo o andar e nada de achar o Renault na vaga 39.  Cruzamos com um casal de franceses na mesma situação e trocamos simpatias (je ne trouve pas isso e aquilo, il a pas d'ascenceur et cetera).

Depois de muito procurar o elevador achamos uma rampa para o nível inferior.  Nada de Renault.  Vi uma mulher andando com muita confiança para um canto da garagem e resolvemos seguí-la; encontramos o elevador! Mas só nos levou de volta para o primeiro nível.  Voltamos para a locadora em tempo de escutar a explicação do estacionamento dada a outro cliente: a la gauche toda a vida, niveau dos infernos.

Ih, rapaz! sobrou arroz...
De volta ao estacionamento, descemos dois níveis.  Os números das vagas pularam das centenas para os milhares; momento de pequeno pânico, mochilas pesando nas costas, testa suando, me senti no filme O Cubo.  Encontramos novamente o casal do primeiro nível, ainda perdido.  Q'est que vouz cherchez pra cá, nous trouvon pas pra lá, cada vez mais perdidos e nada de carro mas pelo menos meu francês estava melhorando a toque de caixa.  Consegui explicar que procurávamos os carros de aluguel da Avis.

O casal parou um senhor de carro, trocaram umas palavras e, pelo que entendi, estavam no estacionamento errado.  Simpaticamente aproveitaram para perguntar pelo nosso carro; também estávamos no lugar errado.  Acabou que esperamos o homem estacionar e o seguimos até o nosso estacionamento, totalmente, completamente EM OUTRO PRÉDIO!

Depois disso foi "fácil".  Descemos mais uns 6 níveis no inferno de Dante, achamos nosso carro fedorento de cigarro, demos partida e fomos seguidos por um outro francês que buzinava e nos acenava.  Encostei e abaixei o vidro: eu tinha esquecido meu terno em cima do carro.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Até a próxima, Hilltown

Madrugando para pegar o voo em Belfast para Cardiff.  Temos uma hora de estrada pela frente antes de chegar no aeroporto.  Contato quando chegarmos ao destino.

Vaca Irlandesa - Hilltown
Enquanto isso, fique com essa vaca Irlandesa.

sábado, julho 31, 2010

Casório Irlandês

Ontem à noite desmaiei de cansaço depois de passar o dia ajudando nos preparativos do casório.  Fiz as vezes de chofer, ajudante de carpinteiro, burro de carga, embrulhador de presentes e mensageiro.

Hoje de manhã caminhamos até Hilltown para comprar nosso desjejum Irlandês: white pudding, soda bread farls, bacon, ovos, suco de laranja e salsichas.  A sustância vai ter que durar até depois das 15:00, hora marcada para o casamento.

Aliás, 15:30; o casamento foi adiado por causa das quartas-de-final do campeonato de Gaelic Football.  O time local, Down, enfrenta Tyrone hoje à tarde no Croke Park, em Dublin.  Passamos por vários ônibus e comboios de carros à caminho do jogo.

Tenho impressão que eles são meio fanáticos com esse esporte.  Ontem teve correria pra organizar uma maneira de gravar o jogo para exibir num telão depois da cerimônia.  Vão fechar o portão da casa para evitar a entrada de pessoas que possam saber o resultado do jogo.

Estamos fazendo um relax por aqui antes de partir para o casamento.  Entre os 4 barris de Guinness e outras tantas opções de bebida tenho a impressão que ninguém volta pra casa antes do domingo.

Acabei de perceber que não trouxe cinto da Austrália.  Com esse café-da-manhã não devo precisar.

sexta-feira, julho 30, 2010

Tour 2010: Sydney-Hilltown

O blog saiu de viagem.  Depois de 21 horas de voo chegamos 5a-feira em Belfast; foram 14 horas entre Sydney e Dubai, 6 horas de Dubai para Londres, 1 hora de Londres para Belfast e 1 hora de carro de Belfast para Hilltown, Newry.

Fora a criancinha chorando e a velha tossindo constantemente no voo Sydney-Dubai a viagem foi tranquila.  O aeroporto de Heatrow está uma confusão maior que de costume, não sei se por causa das obras ou se ainda por causa do vulcão Islandês.

O GPS que eu trouxe da Austrália para nos guiar até a casa da Fionualla em Hilltown quase que nos leva de volta pra Inglaterra via ferry.  Na última viagem eu havia salvo o endereço dela em Londres no GPS e, na ânsia de chegar, selecionei o endereço errado no aparelho.  Não fosse pelo nosso eficiente co-piloto, Andy, eu só ia perceber que a coisa tava errada dentro da barca.

Achamos a casa e os preparativos estão a mil.  A banda esteve presente pra escolher as músicas do casamento e, obviamente, a coisa acabou em festa.  A Fionualla, muito gentilmente, nos arranjou o aluguel da casa de uma prima mas ninguém tinha a chave.  Acabei descobrindo pela mãe da dona da casa que a chave estava embaixo do vaso - agora só faltava o endereço.

Ninguém sabe endereço por aqui mas alguém sabia o nome da rua: Slievenagarragh.  Imagina a minha cara tentando entender esse nome pronunciado por um bando de Iralandeses bêbados... Slievenaga WHAT?  O GPS salvou novamente - usando o mapa o Gareth conseguiu apontar a esquina da casa e recomendar procurar pela casa com um vaso com uma chave embaixo.  Maravilha.


Hoje o dia promete.  Vou ali tomar um café que fui incumbido de levar a mãe do noivo para ensaiar a leitura de um texto acompanhada de uma harpa.  Sim, ontem tinha até harpista na banda.  Gotta love Ireland.

domingo, maio 23, 2010

Zorzi

Ha coisa de umas horas atras, no Enmore theatre. Na ultima musica, taj mahal, a casa perdeu o controle do palco. Contei umas 50 cabecas. Foto merdel, so pra dizer que tirei.