Um exemplo mais singelo remete à minha infância. Algumas coisas, por mais banais e remotas que sejam, a gente não esquece. Quando morávamos no Setor Marista em Goiânia, na casa que dividíamos mamãe, titia e os primos, cheguei à conclusão que besouros nasciam na bosta.
Na frente da casa havia uma jardineira - enorme para dimensões infantis - separando a casa da calçada. Um belo dia, não pergunte por que, resolvi que ali era um ótimo lugar para fazer cocô.

Nada mais lógico na minha cabeça infantil: ontem não havia besouro; hoje há um besouro no cocô de ontem; logo, besouros nascem no cocô. Quod erat demonstrandum.
Vai tentar explicar, para mim ou para o Lula, que não é a mesma coisa. Impossível.
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