quarta-feira, julho 25, 2007

Brigadeiro queimado

Citação do brigadeiro José Carlos Pereira na Folha do dia 19:
"O avião pousou na pista com 110 nós. Depois de percorrer 1.900 metros, ele atravessa a pista e se projeta em cima de um edifício a 110 nós. Ele não desacelerou, certo? Isso significa que não reduziu a velocidade. Um escorregão [na pista] nunca aumenta a velocidade do avião, só diminui. Se é contra a lei da pista, alguém vai encontrar explicação para isso", disse o brigadeiro.
Discurso repetido no dia 23, também na Folha:
"Volto a afirmar: o resultado das investigações vão comprovar que não há relação direta com a pista. O resultado das caixas pretas vai confirmar o que digo."
Agora há pouco li no Estadão do dia 24:
"A informação que temos é que o avião pousou em velocidade normal, dentro do padrão do Airbus. E que colidiu a 175 km/h, o que é menor que a velocidade do pouso. O que ocorreu entre um ponto e outro é a análise mais detalhada da caixa- preta que vai dizer", afirmou o deputado Efraim Moraes (DEM-PB), por telefone.
O brigadeiro ficou mais doce entre os dias 19 e 23, atitude mais que sensata, principalmente agora que ficou provado que a velocidade no momento da colisão era 94 nós, e não 110. Dá uma diferença pequena, um pouco menor que 30km/h. Mas o problema é grande.

Para aliviar um pouco o peso do assunto, sugiro colocar o brigadeiro, com sua "lei da pista", para discutir com o Galvão Bueno, que defende a "lei do gramado". Segundo várias narrações do gavião, em dia de chuva a bola "rebate no gramado, pega velocidade e desvia pro gol".

Um comentário:

Anônimo disse...

Credo! vc entende tambem de física?
Puxou da avó, claro!