
De imediato associei aquilo à narrativa na introdução do Spectro Man: "Planeta Terra. Cidade Tóquio. Como todas grandes metrópoles do planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição."
E, para mim, essa foi a razão das tais máscaras por muitos anos. Pensei, várias vezes, como era esquisito o povo japonês; toda essa preocupação em filtrar a poluição quando podem fazer como as pessoas em São Paulo e simplesmente tirar meleca do nariz na primeira oportunidade, ainda que a oportunidade seja em público.
Em algum momento absorvi a informação de que as máscaras eram por causa da gripe e continuei achando japonês um povo esquisito. Toda essa paranóia pra não pegar gripe e acabar infectado da mesma maneira porque o cozinheiro espirrou na sua pasta primavera.
Não pensei mais no assunto até passar pelo Japão no ano passado. Jogando conversa fora com minha amiga-dose-única coreana toquei no assunto e ela me explicou que as máscaras são usadas por pessoas que estão gripadas e não por pessoas que estão preocupadas em evitar a gripe. E hoje, no ônibus, sentei ao lado de uma japonesa com dificuldades na adaptação cultural.
Primeiro senti-me envergonhado e depois profundamente indignado, irritado, quando após discretas e curtas fungadas a moça pôs-se a cobrir o nariz com seu cachecol para evitar meus germes. Tive vontade de sugerir que pegasse um táxi ou que fosse à merda - qualquer das alternativas me deixaria satisfeito. Mas o futuro sorriu pra mim e o sujeito no banco de trás assoou escandalosamente

Chegando ao trabalho terminei por simpatizar com a moça. Não por pena ou arrependimento mas por causa do meu exalante colega de trabalho. Na falta de uma máscara, digito essa entrada de uma mesa mais distante, longe do cheiro de cigarro e cc do sujeito. O castigo vem a galope.
Um comentário:
Pobre japinha, por conta de sua cultura vai acabar levando ,no aspecto genético, com que as suas futuras gerações sejam mais suscetíveis a doenças. Uma vez promovendo um excessivo controle, acaba por não permitir que seu sistema imunológico sofra o natural upgrade quando "adquirimos" alguma peste. Alias, coisa que acontece a todo segundo em uma obra com milhares de calangos nordestinos "tocados" por um déspota como o Brunno no meio da Amazônia.Qualquer praga disseminada no meio dos peões é logo controlada com fartos lances de cachaça e uma boa buchada para dar "sustância"!
No embalo, analisando a Historia da humanidade e verificando ser recorrente o fato de que de tempos em tempos uma pandemia assola o nosso planeta, podemos concluir (teoria conspiratória?- sic!) que a próxima superpotência do mundo terá um presidente chamado Raimundo Nonato da Silva! :)
[ ]'s
Brunno!
Postar um comentário